Egresso em destaque - Ana Carolina Costa Arantes

Você fez a primeira defesa do Programa, em 2016. Poderia nos contar a sua trajetória no PPGPVBA?

Ano de ingresso: 2014 - Ano da defesa: 2016
Título do projeto: Milho orgânico em consórcio com adubos verdes perenes: produtividade, nutrição e supressão de plantas espontâneas.
Orientadora: Profa. Dra. Anastácia Fontanetti

Esse projeto foi desenvolvido dentro do Campus Araras, em área de manejo e plantio orgânico. Com a crescente demanda do mercado consumidor por produtos orgânicos, de origem vegetal e animal, elevar a produtividade, com qualidade do material, e proteção do solo, é um desafio. E esse trabalho mostrou que é possível obter alta produtividade de milho variedade em consórcio com adubos verdes perenes, que além de incrementarem a nutrição da cultura principal, realizam a cobertura do solo e auxiliam no controle de plantas daninhas.

O primeiro capítulo da dissertação foi publicado na forma de artigo, no ano de 2016, na revista Pesquisa Agropecuária Tropical, com o título: Agronomic characteristics and yield of organic maize straw intercropped with perennial green manures. doi: 10.1590/1983-40632016v4641054. O artigo do segundo capítulo da dissertação está em elaboração.

Durante o mestrado foi possível participar de alguns eventos, dentro e fora da universidade como:

- Equipe de organização do I Encontro Regional sobre Agricultura de Conservação. UFSCar-Araras, maio/2014;
- Palestra ministrada “Agricultura Orgânica: princípios e técnicas”, no II Simpósio do Meio Ambiente de Leme. Faculdade Anhanguera-Leme, junho/2014.
- Participação no V Simpósio Agroambiental e Jornada Agronômica 2015 e Apresentação de trabalho “Crescimento e tolerância de Eucalipto a Zinco”. UFSCar-Araras, maio/2015;
- Participação no IX Congresso Brasileiro de Agroecologia e apresentação de trabalho “Fatores de produção do milho em consórcio com leguminosas forrageiras”. Belém, setembro/2015;
- Participação na palestra “Hortaliças não convencionais – Saberes e Sabores. UFSCar-Araras, outubro/2015;
- Participação no XXXI Congresso Nacional de Milho e Sorgo e Apresentação de trabalhos “Comportamento de Genótipos de Milho Inoculados com Azospirillum brasilense” e “Teor de macronutrientes de milho orgânico consorciado com adubos verdes perenes”. Bento Gonçalves, setembro/2016.

Como foi sua trajetória após o término do Mestrado?

Após o término do mestrado e entrega final da dissertação fiquei um ano fora da academia. Em 2017, realizei trabalho voluntário em horta urbana de hortaliças em sistema orgânico, pois sou formada em Agroecologia pela UFSCar, e trabalhos eventuais no comércio de Araras. No mesmo período, desenvolvi o projeto para o ingresso no doutorado.

No final de 2017, em entrevista única, com defesa do projeto e análise de currículo, consegui entrar no doutorado no Instituto Agronômico, sendo contemplada com a bolsa em abril de 2018. Atualmente, desenvolvo o projeto “Qualidade de solo e implicações no cultivo da lima ácida tahiti sob diferentes manejos de duas espécies de Urochloa como plantas de cobertura”, no Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”, em Cordeirópolis. A minha área experimental é localizada na cidade de Mogi Mirim, e algumas análises são desenvolvidas em parceria com o laboratório de microbiologia e física do solo da ESALQ.

Quais são as principais contribuições do Programa de Mestrado para seu desenvolvimento profissional?

O programa de mestrado afirmou o meu gosto pela área acadêmica, onde aprendi as dificuldades e os prazeres da pesquisa científica. O programa de Produção Vegetal e Bioprocessos Associados é um programa completo, com disciplinas desde a biotecnologia ao campo, o que acho fascinante para o desenvolvimento de um pesquisador. Além de disciplinas que auxiliaram no desenvolvimento da escrita e análise estatística.

Qual é sua mensagem ou sua dica para quem quer ingressar no Mestrado?

Esteja preparado (a). Não é um caminho fácil, mas muito gratificante, com o desenvolvimento do trabalho e ao final, o prazer de ver o seu esforço dando frutos.